Arquivo
“Dormir e acordar numa distopia”, por Luaty Beirão
“João Lourenço está a dar continuidade a alguns dos vícios que José Eduardo deixou.” Uma crónica do ativista e músico angolano, seis anos depois da sua prisão.
Rui Tomé: “Os trabalhadores não têm legitimidade para convocar uma manifestação”
Entrevista a Rui Tomé, vice-coordenador nacional do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD).
Realizada a propósito da série “Exército de Precários”, uma investigação de dois anos sobre o mundo da segurança privada, em Portugal.
Luvas
Mal pagos, cansados, frustrados e violentos. Os seguranças são abusadores, vítimas ou a linha que separa estas duas realidades é mais ténue do que parece?
Vampiros
Algures, talvez haja uma empresa de segurança privada em Portugal a cumprir a Lei. Em dois anos de investigação, não a encontrámos.
Monarquia
Liderar um sindicato por 40 anos, sem contestação, exige que se saiba fazer uma de duas coisas: frente ao patronato ou à própria oposição interna.
“Há pedras que não se levantam”, por Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto recorda Cabo Delgado, a terra “que vivia bem sem a presença de outros”, ameaçada por um complexo conflito.
“Um dia, um velho deu-me o seguinte conselho: há pedras que não se levantam, debaixo delas moram fantasmas que nunca foram enterrados.”
Peixinhos
Um sindicato que joga pelas regras dos patrões é incompetente, corrupto ou apenas perdeu o seu objetivo?
Tubarões
Se a alcunha “Dono Disto Tudo” não tivesse surgido nos corredores do Banco Espírito Santo, bem podia ter sido inventada no setor da segurança privada.
Limbo
Em 12 anos, o Estado gastou mais de mil milhões de euros em segurança privada. É o maior cliente do setor. Estará conscientemente a promover precariedade?
“Quem colocou a extrema-direita no centro do debate presidencial?”, por Ricardo Esteves Ribeiro
Texto de opinião de Ricardo Esteves Ribeiro sobre a cobertura jornalística das eleições presidenciais de 2021.
Purgatório
Do dia para a noite, centenas de seguranças perderam décadas de direitos laborais. Os patrões são claros: não é problema deles.
Boinas
O Estado detém o monopólio da violência legal. Mas, se assim é, como se explica a ligação umbilical entre a segurança privada e as forças públicas de autoridade?