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Jornalismo independente, progressista e dissidente
Setenta anos depois da Nakba, não há paz à vista. Artigo de opinião de Ricardo Esteves Ribeiro.
Samir Joubran nasceu na Nazaré, Palestina. É um dos três irmãos que compõe a banda Le Trio Joubran, a quarta geração de tocadores de oud da família. “Eu gostava que a nossa música não fosse política”, diz, “mas enquanto a Palestina estiver ocupada, a nossa identidade musical continuará sob ocupação”. Vê aqui a reportagem.
Faz hoje 24 anos desde que o primeiro documento dos Acordos de Oslo foi assinado, mas a paz que prometiam parece cada vez mais longe. Entrevistámos, em Junho deste ano, Ben Ehrenreich, jornalista americano e autor de “The Way to the Spring: Life and Death in Palestine”. Conversámos sobre o Estado de Israel, que classifica como “apartheid, e ferozmente racista e assassino”, sobre como a Autoridade Palestiniana, governo interino criado pelos Acordos, perpetua a ocupação com o seu regime autoritário e repressivo, sobre a interferência dos Estados Unidos da América e ainda sobre Ahed Tamimi, ativista palestiniana presa com 17 anos e libertada, mais tarde, oito meses depois.
Uma resposta ao artigo de opinião de Raphael Gamzou, embaixador israelita. Escrito por Ricardo Esteves Ribeiro.
No episódio de hoje, falamos sobre a resistência palestiniana: das Intifadas, à luta armada. Da Fatah, ao Hamas. Do BDS, à solução de um ou dois Estados.
Ahed Tamimi, menor palestiniana de 17 anos, detida em dezembro pelo exército israelita, deverá ser libertada este domingo, confirmou ao Fumaça, Gaby Lasky, sua advogada. Detida desde dezembro, foi condenada a 8 meses de prisão, por um tribunal militar, num julgamento marcado por violações dos Direitos da Criança. Tudo indica que sairáem liberdade este domingo, 28. Conversámos com a sua advogada, Gaby Lasky, em junho, sobre o sistema judicial militar israelita, que o classifica como “completamente apartheid”.
No episódio de hoje, vamos perceber a história de Jerusalém e porque parece ser o epicentro de tudo o que acontece. Vamos ainda recordar os Acordos de Oslo, a forma como eles condicionam a ocupação efetiva e ouvir o que pensa alguém que cresceu num colonato.
Todos os anos, mais de 500 menores palestinianos, a partir dos 12 anos, são presos pelo estado Israelita: julgados por tribunais militares, detidos e interrogados contra as regras da Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança. Neste episódio, percebemos como isto acontece.
Em Hebron, há ruas só para colonos, bairros só para colonos, onde os palestinianos não podem passar.
Neste episódio vamos até Belém conhecer a história de Anas. Como é viver no Aida Camp, um campo de refugiados palestinianos onde todos os dias o exército israelita faz rusgas, atira bombas de gás lacrimogéneo, granadas de atordoamento, canhões de água de esgoto e dispara armas de fogo?
Em entrevista, Ilan Pappé, historiador israelita, acusa o seu país de levar a cabo um processo de “limpeza étnica” na Palestina e de implementar um Estado colonial de apartheid, afirmando que este deve ser julgado por crimes de guerra.
De Ramallah vê-se Telavive, é perto. Não fosse o muro, os postos de controlo, o exército, o trânsito caótico, que separam as capitais da Palestina e de Israel. Uma viagem de 4 horas, com tempo para perceber como há décadas um povo coloniza outro.
A opinião de Ricardo Esteves Ribeiro, sobre o assassinato de Yasser Murtaja, jornalista palestiniano, morto por um sniper do exército israelita.
Falastine Dwikat, ativista palestiniana, fala sobre a ocupação israelita, a prisão de Ahed Tamimi e conta como é normal uma criança palestiniana estar detida indefinidamente.
Este é o segundo episódio da série de entrevista É Apenas Fumaça sobre religião, dedicado ao judaísmo.