Arquivo
Monarquia
Liderar um sindicato por 40 anos, sem contestação, exige que se saiba fazer uma de duas coisas: frente ao patronato ou à própria oposição interna.
Peixinhos
Um sindicato que joga pelas regras dos patrões é incompetente, corrupto ou apenas perdeu o seu objetivo?
Tubarões
Se a alcunha “Dono Disto Tudo” não tivesse surgido nos corredores do Banco Espírito Santo, bem podia ter sido inventada no setor da segurança privada.
Limbo
Em 12 anos, o Estado gastou mais de mil milhões de euros em segurança privada. É o maior cliente do setor. Estará conscientemente a promover precariedade?
Purgatório
Do dia para a noite, centenas de seguranças perderam décadas de direitos laborais. Os patrões são claros: não é problema deles.
Boinas
O Estado detém o monopólio da violência legal. Mas, se assim é, como se explica a ligação umbilical entre a segurança privada e as forças públicas de autoridade?
Inquietações, uma homenagem a José Mário Branco
Hoje, no dia em que se cumpre um ano após a sua morte, ouvimos as respostas de pessoas anónimas à pergunta: “O que é que te inquieta?”
A Resistência: quarentena na rua
Como se faz quarentena sem uma casa? Conversámos com as pessoas que resistem nas ruas de Lisboa, com ou sem pandemias, mesmo quando o distanciamento social e a quarentena são impossíveis.
Emellin de Oliveira: “Existe uma falta de interesse político em proteger deslocados climáticos”
Emellin de Oliveira é investigadora em Direito de Imigração e Asilo, atualmente a estudar a securitização da migração na União Europeia. Nesta entrevista, falta sobre refugiados climáticos e as possibilidades de proteção internacional de pessoas forçadas a migrar por causa da crise climática.
A Serpente, o Leão e o Caçador
O Caçador (Parte 2)
Desde o chamado período colonial, pessoas e recursos fluem do Sul para o Norte, de uma forma muitas vezes violenta. A crise climática reflete esse mesmo desequilíbrio de forças e deixou à vista uma dívida ecológica histórica por pagar.
Carla Amado Gomes: “A Europa tem uma responsabilidade histórica face aos deslocados climáticos”
Carla Amado Gomes é especialista em Direito Ambiental e professora na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Nesta entrevista, fala sobre as questões que a crise climática coloca ao Direito, os litígios climáticos contra os Estados e a responsabilidade histórica dos países industrializados.
A Serpente, o Leão e o Caçador
O Caçador (Parte 1)
Em junho de 1972, um acordo internacional das Nações Unidas assumiu uma nova maneira de pensar a relação com o ambiente. Em Estocolmo, líderes dos Estados-membros reconheceram, pela primeira vez, a existência de alterações climáticas provocadas pelas atividades humanas. Nos 48 anos que passaram desde então, as emissões globais de gases com efeito de estufa duplicaram.
A Serpente, o Leão e o Caçador
O Leão (Parte 2)
Em 2011, Ioane Teitiota pediu à Nova Zelândia que o reconhecesse como o primeiro refugiado climático do mundo. Kiribati, o pequeno arquipélago no Pacífico onde vive com a mulher e os três filhos, poderá estar praticamente submerso em 2050. A sua luta terminou sem sucesso. E, ainda hoje, os refugiados climáticos caem pelas brechas da lei de asilo.
Lúcia Bayan: “Se há alguém com que podemos aprender sobre a defesa do ambiente é com as populações indígenas”
Lúcia Bayan, doutoranda em Estudos Africanos, dedica-se há mais de uma década ao estudo das sociedades e do sistema político da etnia felupe na Guiné-Bissau. Esta é uma entrevista sobre a história de uma aldeia em risco de ser engolida pelo mar.
A Serpente, o Leão e o Caçador
O Leão (Parte 1)
Quando a guerra chegou, a Síria estava a sair de cinco anos de seca extrema que devastaram o país. Cerca de 800.000 sírios tinham perdido os seus meios de subsistência, milhares mudaram-se para as cidades. Adam Al Alou, investigador, viu isso de perto. Que papel teve a crise climática em tudo isto?