Arquivo

opinião

“O rapaz da rua da Fábrica”, por Margarida Tengarrinha

Margarida Tengarrinha, militante antifascista que viveu cerca de 20 anos na clandestinidade durante a ditadura, escreve “O rapaz da rua da Fábrica”, uma história até hoje nunca contada sobre a vida do seu companheiro Carlos Costa, histórico militante do PCP, que morreu a 6 de setembro de 2021.

Exército de Precários

Boinas

O Estado detém o monopólio da violência legal. Mas, se assim é, como se explica a ligação umbilical entre a segurança privada e as forças públicas de autoridade?

extras

O irmão perdido em Abril de 1974

A 25 de Abril de 1974, morreram cinco portugueses – quatro civis e um funcionário da PIDE/DGS – na rua António Maria Cardoso, em Lisboa. No entanto, durante 45 anos, pouco se soube sobre quem eram estes mortos, além dos nomes. Fernando Carvalho Giesteira, 17 anos, foi uma das vítimas da “Revolução sem sangue”. O Fumaça publica um dos capítulos da investigação “Esquecidos em Abril” (ed. Livros Horizonte), de Fábio Monteiro, que chegou às livrarias na semana passada

reportagens

Bolsonaro: um mito em crise permanente (2/2)

Não foi só a crise económica e o desgaste de tantos anos no Poder do Partido dos Trabalhadores que levou Bolsonaro ao Palácio do Planalto. O “mito” – como lhe chamam os seus apoiantes – cresceu apoiado numa guerra de costumes e isso deu-lhe mais força que tudo. Será a guerrilha ideológica constante suficiente para governar um país do tamanho e com a complexidade do Brasil? Resistirá Bolsonaro aos casos e polémicas quase diários em que o seu governo se vê mergulhado, numa espécie de crise permanente?

reportagens

Bolsonaro: um mito em crise permanente (1/2)

Como chegou Bolsonaro ao Poder? Recuamos uns bons anos para perceber como o “mito” se tornou o novo presidente do Brasil. Durante décadas uma personagem sem qualquer relevância política, foi-se agigantando até conseguir sentar-se no Palácio do Planalto, a sede do poder executivo federal brasileiro.
Ao mesmo tempo que lidera um governo errático e atolado em recuos e escândalos semanais, o militar na reserva segura bem alto o estandarte da guerra cultural que o ajudou a eleger. Como vive o país entre este fenómeno pop, meio carnavalesco, e uma percepção de crise política e institucional permanente?