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opinião

“Há pedras que não se levantam”, por Mia Couto

O escritor moçambicano Mia Couto recorda Cabo Delgado, a terra “que vivia bem sem a presença de outros”, ameaçada por um complexo conflito.
“Um dia, um velho deu-me o seguinte conselho: há pedras que não se levantam, debaixo delas moram fantasmas que nunca foram enterrados.”

Exército de Precários

Boinas

O Estado detém o monopólio da violência legal. Mas, se assim é, como se explica a ligação umbilical entre a segurança privada e as forças públicas de autoridade?

reportagens

Inquietações, uma homenagem a José Mário Branco

Hoje, no dia em que se cumpre um ano após a sua morte, ouvimos as respostas de pessoas anónimas à pergunta: “O que é que te inquieta?”

opinião

“Ainda vivo às custas dos escravizados pela minha família”, por Nuno Viegas

Dizer que Portugal não é racista não é uma opinião, é um exercício de negacionismo histórico racionalmente indefensável.

Aquilo é a Europa

Parte 3: Paolo

Em 2017, Paolo Borromeo viu um anúncio sobre Vistos Gold, em Portugal, e enviou um email a David Poston, a perguntar como funcionava o programa. Foi aí que tudo começou. Hoje, detém um apartamento na Baixa de Lisboa, um prédio no Bairro Alto e a autorização de residência que tantos imigrantes indocumentados desesperam por receber.

Aquilo é a Europa

Parte 2: Abid

Em fevereiro de 2016, Muhamad Abid Khan veio do Paquistão para a Europa, para poder oferecer uma vida mais segura à sua família. Mas só em novembro de 2018 conseguiu obter a autorização de residência que lhe permite residir legalmente em Portugal. Pelo caminho, ficou três anos sem poder ver as filhas. Como ele, milhares de imigrantes indocumentados esperam anos por uma resposta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

extras

O irmão perdido em Abril de 1974

A 25 de Abril de 1974, morreram cinco portugueses – quatro civis e um funcionário da PIDE/DGS – na rua António Maria Cardoso, em Lisboa. No entanto, durante 45 anos, pouco se soube sobre quem eram estes mortos, além dos nomes. Fernando Carvalho Giesteira, 17 anos, foi uma das vítimas da “Revolução sem sangue”. O Fumaça publica um dos capítulos da investigação “Esquecidos em Abril” (ed. Livros Horizonte), de Fábio Monteiro, que chegou às livrarias na semana passada

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