Wikileaks

Juan Branco sobre a perseguição a Julian Assange

Podes ouvir e ver aqui a primeira parte desta entrevista.

Sete anos depois de Julian Assange ter entrado na embaixada do Equador, em Londres, como exilado político, o jornalista e co-fundador da Wikileaks foi removido à força e detido por autoridades britânicas com a conivência do governo equatoriano. Isto aconteceu no passado abril. A 1 de maio, Assange foi condenado, pela justiça britânica, a 50 semanas (quase um ano) de prisão, por ter violado a medida de coação de liberdade condicional, por não se ter apresentado em tribunal quando devia, num caso em que está a ser acusado de  abuso sexual, na Suécia.

Desde que procurou exílio político que Assange e a sua equipa legal se defendem contra a perseguição política e judicial dos Estados Unidos da América, consequência da Wikileaks ter revelado centenas de milhares de documentos confidenciais que mostravam abusos militares cometidos por aquele exército.

As acusações eram, até agora, apenas suspeições. Pouco mais de um mês depois da detenção de Assange, as autoridades judiciais norte-americanas apresentaram 17 novas acusações contra ele, incluindo a de crime de espionagem. Se for condenado por tudo o que é acusado, Assange arrisca uma pena de 175 anos de prisão. Será que vai ser extraditado?

Para Juan Branco, um dos seus advogados, “a extradição de Julian Assange é um problema político, antes de ser um problema jurídico”. Vê aqui a entrevista.

Foi substituída a 6 de outubro de 2023, no título deste artigo, a citação “O jornalismo de Julian Assange é muito mais radical do que o de qualquer jornalista” pelo tema da entrevista

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