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opinião

“Há pedras que não se levantam”, por Mia Couto

O escritor moçambicano Mia Couto recorda Cabo Delgado, a terra “que vivia bem sem a presença de outros”, ameaçada por um complexo conflito.
“Um dia, um velho deu-me o seguinte conselho: há pedras que não se levantam, debaixo delas moram fantasmas que nunca foram enterrados.”

Exército de Precários

Boinas

O Estado detém o monopólio da violência legal. Mas, se assim é, como se explica a ligação umbilical entre a segurança privada e as forças públicas de autoridade?

reportagens

Inquietações, uma homenagem a José Mário Branco

Hoje, no dia em que se cumpre um ano após a sua morte, ouvimos as respostas de pessoas anónimas à pergunta: “O que é que te inquieta?”

opinião

“Ainda vivo às custas dos escravizados pela minha família”, por Nuno Viegas

Dizer que Portugal não é racista não é uma opinião, é um exercício de negacionismo histórico racionalmente indefensável.

extras

O irmão perdido em Abril de 1974

A 25 de Abril de 1974, morreram cinco portugueses – quatro civis e um funcionário da PIDE/DGS – na rua António Maria Cardoso, em Lisboa. No entanto, durante 45 anos, pouco se soube sobre quem eram estes mortos, além dos nomes. Fernando Carvalho Giesteira, 17 anos, foi uma das vítimas da “Revolução sem sangue”. O Fumaça publica um dos capítulos da investigação “Esquecidos em Abril” (ed. Livros Horizonte), de Fábio Monteiro, que chegou às livrarias na semana passada

reportagens

Bolsonaro: um mito em crise permanente (2/2)

Não foi só a crise económica e o desgaste de tantos anos no Poder do Partido dos Trabalhadores que levou Bolsonaro ao Palácio do Planalto. O “mito” – como lhe chamam os seus apoiantes – cresceu apoiado numa guerra de costumes e isso deu-lhe mais força que tudo. Será a guerrilha ideológica constante suficiente para governar um país do tamanho e com a complexidade do Brasil? Resistirá Bolsonaro aos casos e polémicas quase diários em que o seu governo se vê mergulhado, numa espécie de crise permanente?

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