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A Serpente, o Leão e o Caçador

O Leão (Parte 2)

Em 2011, Ioane Teitiota pediu à Nova Zelândia que o reconhecesse como o primeiro refugiado climático do mundo. Kiribati, o pequeno arquipélago no Pacífico onde vive com a mulher e os três filhos, poderá estar praticamente submerso em 2050. A sua luta terminou sem sucesso. E, ainda hoje, os refugiados climáticos caem pelas brechas da lei de asilo.

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Lúcia Bayan: “Se há alguém com que podemos aprender sobre a defesa do ambiente é com as populações indígenas”

Lúcia Bayan, doutoranda em Estudos Africanos, dedica-se há mais de uma década ao estudo das sociedades e do sistema político da etnia felupe na Guiné-Bissau. Esta é uma entrevista sobre a história de uma aldeia em risco de ser engolida pelo mar.

A Serpente, o Leão e o Caçador

O Leão (Parte 1)

Quando a guerra chegou, a Síria estava a sair de cinco anos de seca extrema que devastaram o país. Cerca de 800.000 sírios tinham perdido os seus meios de subsistência, milhares mudaram-se para as cidades. Adam Al Alou, investigador, viu isso de perto. Que papel teve a crise climática em tudo isto?

A Serpente, o Leão e o Caçador

A Serpente

Os habitantes da tabanca de Djobel, uma pequena aldeia no noroeste da Guiné-Bissau, não compreendem porque está a natureza de que sempre cuidaram a castigá-los. A fábula da serpente é, para alguns, uma forma de fazerem sentido do que lhes está a acontecer. O mar está a subir e a roubar-lhes a terra, as casas, os locais sagrados. A água vai obrigá-los a fugir. Para onde?

Dá-lhe Gás

O vício da Europa

O governo de António Costa quer que Portugal seja a porta de entrada, na Europa, do gás de fracking norte-americano. A União Europeia injeta milhares de milhões de euros nos negócios do gás natural, subsidiando projetos faraónicos. Mas há muitas pessoas a querer travar a proliferação da indústria petrolífera, seja nas lutas contra os furos de gás de Alcobaça e Bajouca ou nas greves estudantis pelo clima.

Dá-lhe Gás

A padeira da Bajouca

A Australis foi a Aljubarrota e à Bajouca apresentar-se ao povo. Como vão ser feitos os furos e de que forma? E como apareceu nos contratos a referência à técnica de fraturação hidráulica (fracking)? Que promessas fez a empresa? Há medo de que as águas sejam contaminadas e de que haja impactos negativos na agricultura. Na Bajouca, a maioria da população está contra o furo – e mostra-o.

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