Segurança Privada: Exército de Precários (Extra)

Rui Tomé: “Os trabalhadores não têm legitimidade para convocar uma manifestação”

Esta entrevista foi disponibilizada à Comunidade Fumaça em conjunto com o sexto episódio de “Exército de Precários”, um audiodocumentário, em oito partes, sobre a segurança privada em Portugal.

Com nove mil sócios a pagar quotas , o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD) lidera, há décadas, o sindicalismo na segurança privada.

Rui Tomé, vice-coordenador nacional do STAD, e segurança da Loomis, a marca da Securitas para transporte de valores, garante que foram décadas de conquistas laborais e melhoria de condições. Pelo menos, sempre que houve “força dos trabalhadores”.

Nesta entrevista ao Fumaça, gravada em junho de 2020, nega a influência do Partido Socialista na estrutura diretiva do STAD, refuta acusações de subserviência ao patronato e garante que há democracia interna no sindicato, apesar de ser incapaz de recordar uma eleição em que houve duas listas a chegar às urnas. “Dentro do sindicato há liberdade de pensamento, há liberdade de expressão, há liberdade de opinião e não há censura”, afirma.

Para fora, deixa críticas às empresas que não cumprem a legislação laboral, ataca a concorrente Associação Sindical da Segurança Privada e os grupos de reivindicação orgânica que brotaram da luta pela aplicabilidade da transmissão de estabelecimento na segurança privada, a partir de 2019.

Com o apoio:

A série “Exército de Precários” foi realizada com o apoio de bolsas de investigação jornalística atribuídas pela Fundação Calouste Gulbenkian (2018) e Fundação Rosa Luxemburgo (2020). Os contratos podem ser consultados em www.fumaca.pt/sobre.

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