entrevistas
Nuno Poiares sobre a formação de oficiais da PSP
16 Novembro 2023
Ouve e segue o Fumaça
Ouve e segue o Fumaça
Apple Podcasts | Spotify | Google Podcasts | Pocket Casts | Feed RSS
Desde a viragem do século, as lideranças da Polícia de Segurança Pública (PSP) são formadas pelo Instituto Superior de Ciências Polícias e Segurança Interna (ISCPSI), uma universidade pública, em regime de internato.
Nuno Poiares, intendente da PSP, é comandante do Corpo de Alunos do ISCPSI, assumindo um foco unívoco: “formar melhores oficiais”, capazes de “encontrar um equilíbrio entre a capacidade de motivar, de criar motivação nas outras pessoas em cumprir a missão de forma motivada, mas por outro lado também ter capacidade de corrigir comportamentos.” Garante que o ISCPSI é pioneiro na formação sobre direitos humanos, e defende: “Não podemos ter oficiais que veem, que não concordam, mas que têm uma postura passiva.”
Licenciado, separadamente, em Ciências Policiais e em Direito; mestre, também em separado, em Sociologia e em Direito e Prática Jurídica; doutorado em Sociologia; e pós-doutorado em Democracia e Direitos Humanos, o diretor do Departamento Científico de Ciências Policiais da universidade da PSP, e do seu centro de investigação, é também docente na Universidade Lusófona e no Instituto Politécnico de Beja.
Relacionados
Saleem Haddad sobre ajuda humanitária e neutralidade
Saleem Haddad trabalhou como investigador e mediador para organizações internacionais em países de maioria muçulmana, no pós-11 de Setembro. Esteve no Iraque, Síria e Iémen. Trabalhou sobre os contextos da Somália, Afeganistão e Paquistão. Até que começou a questionar o princípio da neutralidade que norteava esse trabalho: “Não é um ato neutro quando se vê de onde vem o dinheiro e quem toma as decisões”.
PSP agride jornalistas do Fumaça e Setenta e Quatro
Redações do Setenta e Quatro e do Fumaça condenam brutalidade policial contra os seus jornalistas. Lê aqui o comunicado conjunto.
Jornalista do Fumaça agredido à bastonada por agente da PSP
No dia 31 de dezembro de 2023, o jornalista do Fumaça Ricardo Esteves Ribeiro foi agredido à bastonada por um agente da PSP depois de se ter identificado como jornalista, enquanto documentava uma detenção por parte de uma Equipa de Intervenção Rápida, em Lisboa. Pouco tempo depois, e sem qualquer aviso, um outro agente da PSP arrancou da sua mão o telemóvel que usava para fazer reportagem, tendo retido-o durante cerca de um minuto, defendendo que não tinha autorização para o filmar.