O nosso site utiliza cookies e recolhe dados estatísticos. Fazemos isso para melhorar a forma como te apresentamos o jornalismo que fazemos.
Jornalismo independente, progressista e dissidente
A regulação da vigilância portuguesa cabe ao Departamento de Segurança Privada da Polícia de Segurança Pública. À cabeça deste serviço está, desde 2016, Pedro Neto Gouveia.
É um agente experiente. Foi Chefe da Área de Operações e Segurança do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa; oficial de ligação do Ministério da Administração Interna junto da Embaixada de Portugal em Díli, capital de Timor-Leste. E, depois, Diretor do Departamento de Operações da Direção Nacional da PSP.
Durante uma entrevista de duas horas, gravada em maio de 2020, o número um da regulação da vigilância nunca alega ignorância – “sei tudo o que se passa na segurança privada” – seja para discutir a emergência laboral no setor, as práticas violentas da vigilância na noite ou a ligação entre as forças militares e policiais e empresas históricas, como a 2045 ou Grupo 8.
O superintendente deixa claro que vigilantes são necessários por o Estado não ter meios para responder às necessidades de segurança de toda a gente: “Não há um polícia para cada cidadão”. Mas reforça a necessidade de gerir o setor com legislação adequada e fiscalização eficaz.