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Refugiados
Juan Branco sobre as responsabilidades de líderes da União Europeia na morte de refugiados
18 Julho 2019
Podes ouvir e ver aqui a segunda parte desta entrevista.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas, mais de 18 mil pessoas morreram afogadas ao tentar atravessar o Mar Mediterrâneo a partir do norte de África até ao sul da Europa, desde 2014. Tantas outras morreram ainda nos seus países de origem ou em campos de tortura na Líbia. Juan Branco e Omer Shatz, advogados, acreditam que essas mortes de refugiados foram causadas “conscientemente” por decisores da União Europeia “com o objetivo de impedir a travessia humanitária do Mediterrâneo”.
No passado dia 3 de junho, submeteram uma ação legal no Tribunal Penal Internacional, acusando líderes políticos europeus e de Estados membros de crimes contra a humanidade, pelo seu envolvimento nesta catástrofe.
Conversámos com Juan Branco, um dos responsáveis pela petição. É advogado de direito penal internacional, doutorado em Direito Internacional pela Escola Normal Superior de Paris e faz ainda parte da equipa de defesa de Julian Assange e da Wikileaks.
Foi substituída a 6 de outubro de 2023, no título deste artigo, a citação “O objetivo é enviar políticos que jogaram com a vida de pessoas vulneráveis para a prisão” pelo tema da entrevista