“A Serpente, o Leão e o Caçador“, série audiodocumental do Fumaça sobre a crise climática e os seus refugiados, recebeu na última sexta-feira uma menção honrosa na 16.ª edição do Prémio de Jornalismo Direitos Humanos e Integração. A série de cinco episódios, publicada entre março e abril de 2020, estava nomeada para a categoria de rádio no galardão atribuído pela Comissão Nacional da UNESCO e a Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros.

O júri, composto por Guilherme d’Oliveira Martins, Catarina Duff Burnay e Francisco Sena Santos, atribuiu o 1º Prémio ex-aequo as reportagens “Estamos juntos“, de Cristina Lai Men, para a TSF, e “Escola sem abraços“, por Celina Faria, na Antena 1. “As cartas que nunca escrevi“, grande reportagem da TSF assinada por Sara de Melo Rocha, recebeu também uma menção honrosa na mesma categoria.

Na categoria de imprensa escrita, o primeiro lugar coube à reportagem de Natália Faria para o jornal Público “Morreram 1047 idosos em lares com covid-19. O que é preciso para acabar com os “depósitos de velhos”?“. Foram distinguidas com menções honrosas “Pobreza, racismo e poluição. As alterações climáticas também revelam (e agravam) as desigualdades“, peça de João Francisco Gomes para o Observador, e a série de textos sobre a mutilação genital feminina em Portugal da jornalista Aline Flor para o Público.

“Plástico, o novo continente“, trabalho da TVI com reportagem de Catarina Canelas e João Franco, foi premiado na categoria de meios audiovisuais. Receberam aí menções honrosas “Manicómio“, assinado pela jornalista Sandra Salvado, na RTP, e “O espaço entre nós“, peça da SIC com reportagem de Miriam Alves.

A reportagem “Trabalhadores agrícolas imigrantes: Precários e explorados“, de João Prudêncio, para o Jornal do Algarve, foi ainda distinguida na categoria de imprensa regional e local.

O Prémio de Jornalismo Direitos Humanos e Integração é atribuído anualmente para reconhecer trabalhos jornalísticos desenvolvidos em prol dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.