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O que é normal em Masafer Yatta?
Em maio, o Supremo Tribunal israelita deu luz verde ao que, efetivando-se, será uma das maiores expulsões de pessoas palestinianas de suas terras nas últimas décadas. Os jornalistas Ricardo Esteves Ribeiro e Rafaela Cortez foram até Masafer Yatta, na Palestina, perceber o que aconteceu.
“Ninguém dorme em Twani”, por Ricardo Esteves Ribeiro
Há agora base legal para que milhares de pessoas sejam expulsas das suas terras em Masafer Yatta, nas montanhas a sul de Hebron, na Palestina. Crónica de Ricardo Esteves Ribeiro, originalmente publicada na nossa newsletter.
“O “apartheid” político aos imigrantes”, por Yussef
xistem cerca de 771 mil imigrantes com a autorização de residência em Portugal A vasta maioria não pode votar nem ser eleita nas legislativas. É uma outra forma de “confinamento”: é o “apartheid” político aos imigrantes.
“Apagou-se a luz na Palestina”, por Maria Almeida
“Já não caem bombas em Gaza. Podemos respirar de alívio que a ocupação da Palestina continua como sempre esteve. O massacre de Gaza acabou, mas a máquina de humilhação permaneceu intacta.” Artigo de opinião de Maria Almeida
“O conflito israelo-palestiniano não existe”, por Ricardo Esteves Ribeiro
Na Palestina não existe um conflito. Existe um projeto colonial de apartheid com o objetivo de dizimar uma população.
“Limpa a cidade para passar a procissão”, por Margarida David Cardoso
Talvez nos choque que ainda se faça por esconder quem, só pela sua existência, põe em causa a ideia de uma cidade moderna de gente feliz e ruas impolutas. Ainda hoje, há dias em que se limpa a cidade varrendo pessoas.
“Entre pessoas em situação de sem-abrigo e especuladores, a PSP escolhe os últimos”, por Ricardo Esteves Ribeiro
Artigo de opinião de Ricardo Esteves Ribeiro sobre o papel autoritário da PSP durante o despejo ilegal do Seara, em Lisboa.
A Resistência: quarentena na rua
Como se faz quarentena sem uma casa? Conversámos com as pessoas que resistem nas ruas de Lisboa, com ou sem pandemias, mesmo quando o distanciamento social e a quarentena são impossíveis.
“Estar na Palestina é viver como se todos os momentos fossem a última oportunidade de ser”, por Ricardo Esteves Ribeiro
Setenta anos depois da Nakba, não há paz à vista. Artigo de opinião de Ricardo Esteves Ribeiro.
Emellin de Oliveira: “Existe uma falta de interesse político em proteger deslocados climáticos”
Emellin de Oliveira é investigadora em Direito de Imigração e Asilo, atualmente a estudar a securitização da migração na União Europeia. Nesta entrevista, falta sobre refugiados climáticos e as possibilidades de proteção internacional de pessoas forçadas a migrar por causa da crise climática.
A Serpente, o Leão e o Caçador
O Caçador (Parte 2)
Desde o chamado período colonial, pessoas e recursos fluem do Sul para o Norte, de uma forma muitas vezes violenta. A crise climática reflete esse mesmo desequilíbrio de forças e deixou à vista uma dívida ecológica histórica por pagar.
Carla Amado Gomes: “A Europa tem uma responsabilidade histórica face aos deslocados climáticos”
Carla Amado Gomes é especialista em Direito Ambiental e professora na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Nesta entrevista, fala sobre as questões que a crise climática coloca ao Direito, os litígios climáticos contra os Estados e a responsabilidade histórica dos países industrializados.
A Serpente, o Leão e o Caçador
O Caçador (Parte 1)
Em junho de 1972, um acordo internacional das Nações Unidas assumiu uma nova maneira de pensar a relação com o ambiente. Em Estocolmo, líderes dos Estados-membros reconheceram, pela primeira vez, a existência de alterações climáticas provocadas pelas atividades humanas. Nos 48 anos que passaram desde então, as emissões globais de gases com efeito de estufa duplicaram.
A Serpente, o Leão e o Caçador
O Leão (Parte 2)
Em 2011, Ioane Teitiota pediu à Nova Zelândia que o reconhecesse como o primeiro refugiado climático do mundo. Kiribati, o pequeno arquipélago no Pacífico onde vive com a mulher e os três filhos, poderá estar praticamente submerso em 2050. A sua luta terminou sem sucesso. E, ainda hoje, os refugiados climáticos caem pelas brechas da lei de asilo.