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José Tavares e a revolução impossível
Houve, após o 25 de Abril de 1974, uma hipótese de o povo assumir diretamente o controlo da coisa pública, sem partidos nem representantes, capitalismo nem Estado. Mas os políticos “não estavam virados para aí”. Partidário da anarquia, José Tavares justifica o uso da violência em democracia, para construir hoje, através de ocupações, greves ou assaltos, o mundo que se quer ter amanhã. Mas denuncia a violência espetáculo: o uso da força deve ter um fim, e um inimigo. “O colapso desta civilização”, conta, após décadas de militância, “é uma ambição”.
Inquietações, uma homenagem a José Mário Branco
Hoje, no dia em que se cumpre um ano após a sua morte, ouvimos as respostas de pessoas anónimas à pergunta: “O que é que te inquieta?”
Trilogia do imigrante: trabalhar, descontar, esperar
A Avenida António Augusto de Aguiar, em Lisboa, foi ocupada por imigrantes que exigiram documentos para todos. Sentaram-se na estrada e cortaram o trânsito.
Na Zambujeira do Mar, mais de 100 imigrantes pediram documentos para todos
Festival ImigrArte Itinerante foi organizado pela Solidariedade Imigrantes e pela Associação de Nepaleses Residentes em Portugal.
Imigrantes em protesto dormem à porta do SEF
Cerca de 20 imigrantes protestam a demora na entrega do título de autorização de residência em Portugal depois de terem pago a multa e título devidos e cumprirem os requisitos a que a lei obriga.
Outra lei da nacionalidade: “Estou nesta luta desde que nasci”
Reginaldo Spínola, cenógrafo, nasceu em 1986 em Lisboa mas ainda não tem a nacionalidade portuguesa: “Eu estou nesta luta desde que nasci”.
Nas ruas pediu-se um 25 de Abril para a Europa
Nos 43 anos do 25 de abril, milhares de pessoas desceram a Avenida da Liberdade para pedir que a revolução continue.
Evento Cultural Por Outra Lei da Nacionalidade
No Evento Cultural Por Outra Lei da Nacionalidade mais de 200 pessoas fizeram política no Rossio, enquanto dançavam, cantavam e debatiam a Lei da Nacionalidade atual.
Manifestação “Direitos Iguais e Documentos para Todos”
Na “Manifestação: direitos iguais e documentos para todos”, a 13 de Novembro no Martim Moniz, diversas associações, movimentos e milhares de cidadãos reuniram-se pelos direitos dos imigrantes, abafando o contraprotesto mediático do Partido Nacional Renovador.