Arquivo
José Tavares e a revolução impossível
Houve, após o 25 de Abril de 1974, uma hipótese de o povo assumir diretamente o controlo da coisa pública, sem partidos nem representantes, capitalismo nem Estado. Mas os políticos “não estavam virados para aí”. Partidário da anarquia, José Tavares justifica o uso da violência em democracia, para construir hoje, através de ocupações, greves ou assaltos, o mundo que se quer ter amanhã. Mas denuncia a violência espetáculo: o uso da força deve ter um fim, e um inimigo. “O colapso desta civilização”, conta, após décadas de militância, “é uma ambição”.
Trinta e dois e setecentos
O que era uma relação complicada com a comida desde pequena, chegou à adolescência como uma obsessão. O espaço que a alimentação e o corpo ocupavam na cabeça de Susana foi crescendo ao ponto de lhe ocupar todo o pensamento. Este episódio é sobre o seu caminho com perturbações do comportamento alimentar.
O que é normal em Masafer Yatta?
Em maio, o Supremo Tribunal israelita deu luz verde ao que, efetivando-se, será uma das maiores expulsões de pessoas palestinianas de suas terras nas últimas décadas. Os jornalistas Ricardo Esteves Ribeiro e Rafaela Cortez foram até Masafer Yatta, na Palestina, perceber o que aconteceu.
Inquietações, uma homenagem a José Mário Branco
Hoje, no dia em que se cumpre um ano após a sua morte, ouvimos as respostas de pessoas anónimas à pergunta: “O que é que te inquieta?”
A Resistência: quarentena na rua
Como se faz quarentena sem uma casa? Conversámos com as pessoas que resistem nas ruas de Lisboa, com ou sem pandemias, mesmo quando o distanciamento social e a quarentena são impossíveis.
Le Trio Joubran: o oud é uma arma
Samir Joubran nasceu na Nazaré, Palestina. É um dos três irmãos que compõe a banda Le Trio Joubran, a quarta geração de tocadores de oud da família. “Eu gostava que a nossa música não fosse política”, diz, “mas enquanto a Palestina estiver ocupada, a nossa identidade musical continuará sob ocupação”. Vê aqui a reportagem.
Diagnóstico e terapêutica de uma quase-carreira
“Diagnóstico e terapêutica de uma quase-carreira”, explica o pára-arranca negocial dos últimos 20 anos entre os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, e sucessivos governos.
James Baldwin. Ninguém sabe o meu nome
James Baldwin, escritor norte-americano, ativista anti-racista, anti-colonialista e anti-imperialista, morreu a 1 de dezembro de 1987. Baldwin foi um dos mais influentes artistas da sua geração e uma das personalidades mais relevantes do movimento pela igualdade dos direitos civis nos Estados Unidos da América, nas décadas de 50 e 60. Passados 31 anos da sua morte, relembramos a sua vida e obra.
Outra lei da nacionalidade: “Estou nesta luta desde que nasci”
Reginaldo Spínola, cenógrafo, nasceu em 1986 em Lisboa mas ainda não tem a nacionalidade portuguesa: “Eu estou nesta luta desde que nasci”.
Nas ruas pediu-se um 25 de Abril para a Europa
Nos 43 anos do 25 de abril, milhares de pessoas desceram a Avenida da Liberdade para pedir que a revolução continue.
Evento Cultural Por Outra Lei da Nacionalidade
No Evento Cultural Por Outra Lei da Nacionalidade mais de 200 pessoas fizeram política no Rossio, enquanto dançavam, cantavam e debatiam a Lei da Nacionalidade atual.